Com “apenas” 100 mil habitantes, a cidade de Bragança, no Pará, também tem sua Bicicletada. O engenheiro de pesca e professor universitário Dioniso Sampaio, de 33 anos, é um dos que tem se mobilizado pela ampliação do espaço para o uso da bicicleta no município.
Como é realizar uma Bicicletada e buscar seus objetivos numa cidade de porte relativamente pequeno?
Não é fácil. Aqui a bicicleta é muito utilizada como um meio de transporte, no dia-a-dia, pela população que mora distante do centro comercial. Ou seja, temos uma flutuação muito grande do número de participantes, desde a primeira Bicicletada que aconteceu em Bragança.
A primeira Bicicletada aconteceu aqui em fevereiro de 2009, depois do Fórum Mundial que aconteceu em Belém, e contou com o incentivo do professor Colin Beasley, da Universidade Federal do Pará.
Houve alguma mudança significativa na cidade, em termos de estrutura e comportamento das pessoas, recentemente?
A bicicleta, como um veículo verde, precisa ser trabalhado melhor aqui no município de Bragança pelo poder público municipal, entidades de classe e a população em geral. Não temos ainda uma Secretaria de Meio Ambiente e sim um departamento. Precisamos analisar melhor daqui para frente esses indicadores de avaliação de comportamento da população com o movimento da Bicicletada.
Qual sua lembrança mais marcante a bordo de uma bicicleta?
Já tive vários momentos bons e ruins em cima de uma bicicleta em Fortaleza, Rio de Janeiro (Tijuca), Ribeirão Preto e agora em Bragança. Adoro pedalar e estou deixando de lado a minha vida de sedentário desde 2007. Minha maior motivação para participar do movimento da Bicicletada é o meu filho de dois anos de idade.
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